Serena Willians, uma das maiores tenistas de todos os tempos, também dá suas tacadas fora das quadras. No mundo dos negócios, ao invés da bola e raquete, a esportista tem usado seu nome e fortuna para investir em startups.
Recentemente, a tenista americana anunciou um fundo inaugural de U$111 milhões para aportar os investimentos da Serena Ventures, sua empresa de capital de risco fundada em 2014. No dia 8 de março, a companhia anunciou seu aporte após a captação.
Comandada por Serena e pela sócia Alison Rapaport Stillman, empresária que passou por J.P Morgan, Wasserman Media Group e Melo7 Tech, a Serena Ventures conta com o apoio financeiro de empresas de investimentos como Norwest Ventures Partners, Capital G, Kapor Fundation e LionTree.
Com aportes em rodadas de pré-seed e seed, a empresa da tenista investe em startups de diferentes setores. Em muitos casos, em negócios liderados por negros e/ou mulheres. Desde 2014 foram mais de 60 startups investidas, com 13 unicórnios e seis saídas realizadas.
A primeira jogada após a captação foi focada na participação em um aporte de seed de US$2,1 milhões na Calico, startup canadense que atua com gerenciamento de cadeia de suprimentos utilizando inteligência artificial. Além da Serena Ventures, participaram da rodada fundos como Inovia Capital, Maple VC e Hyphen Capital, além de investidores-anjo.
Fundada em 2020 por Kathleen Chan, a startup atua no setor de moda e ajuda marcas a gerenciar a cadeia de suprimentos desde o design até a fabricação. Toda a produção é gerenciada pelo Calico.
A relação de Serena com a Calico vem antes mesmo do investimento. A tenista já era uma cliente da startup, que gerenciava a marca de roupas da tenista e encontrou problemas para lidar com estoque. “É raro ver um fundador e um produto que estejam tão sintonizados com os desafios do setor e as limitações atuais como a Calico”, disse Serena, em comunicado.
A Calico fará parte de um portfólio de empresas que já conta com startups como a fintech Esusu Financial, que ajuda a economizar dinheiro e construir crédito; a foodtech Foody, que disponibiliza uma plataforma para que internautas comprem e vendam receitas caseiras; e a Noom, voltada para o setor de saúde com uma plataforma de nutrição e mentoria de exercícios físicos.