A varejista de moda Amaro soma dívidas de R$ 244,5 milhões, sendo R$ 151,8 milhões em dívidas bancárias e R$ 92,8 milhões com fornecedores.
Para conseguir pagar as contas, a companhia pediu à Justiça de São Paulo a homologação do seu pedido de Recuperação Extrajudicial, processo em que a empresa faz acordo com seus credores e define um plano de reestruturação.
O plano envolve pagamentos somente de credores quirografários, os que não possuem um direito real de garantia, e adesão de 41,63% deles.
Dentre os motivos para que o pedido seja concedido rapidamente, a Amaro cita ações que sofre na Justiça, “que colocam em risco as atividades empresariais, em virtude da iminência de atos de construção de patrimônio, falência e/ou despelo das lojas”.
Em nota enviada ao InfoMoney, a empresa afirmou que o acordo “tem como objetivo preservar sua liquidez e adequar a sua estrutura de capital para fortalecer a operação. Além disso, visa a manutenção do relacionamento com fornecedores e parceiros”.
Sobre a Amaro:
Criada em 2012, a companhia foi uma das primeiras do segmento de moda a promover esse tipo de integração do comércio físico com o digital.
Porém, assim como outras empresas de tecnologia brasileiras, a Amaro foi afetada pela alta de juros e a piora no consumo, devido à baixa liquidez do mercado – medida para conter o avanço da inflação do país.
A companhia adota um modelo de vendas baseado no comércio eletrônico, apesar de também ter lojas físicas no país, nas quais os consumidores podem provar as peças roupas antes de comprá-las.
As lojas físicas têm computadores para mostrar o estoque e também para fazer às vezes dos atendentes do caixa. Ou seja, as transações podem ser feitas online.
A empresa já foi considerada um ativo valioso para redes de moda listadas na Bolsa. No entanto, o valor da companhia era tido como alto, o que acabou afastando possíveis compradores.
Fonte: InfoMoney.
Sobre o Grupo Studio
Fundada em 1996 na cidade de Porto Alegre/RS, a Monteiro & Saran, tradicional escritório de advocacia empresarial deu início ao Grupo Studio.
Partindo de uma ideia visionária e das necessidades de seus clientes de ter um resultado rápido e rentável, em 1998 o fundador José Carlos Braga Monteiro adotou um novo conceito no âmbito contábil, criando a Studio Fiscal.
Desvinculada da Monteiro & Saran, a Studio Fiscal surgiu para atuar no ramo de consultoria tributária em esfera administrativa através do sistema de franquias atingindo em 2017 o marco de 160 unidades e mais de 4000 empresas atendidas.
O Grupo Studio desenvolveu outras verticais de negócio, visando reduzir custos, aumentar performance e manter as empresas em compliance através dos seus serviços, contribuindo com as empresas brasileiras com seu crescimento de uma forma financeiramente sustentável.
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