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Os impactos financeiros causados pela pandemia sobre as empresas devem favorecer movimentos de fusões e aquisições no setor elétrico. A projeção foi feita por Evandro Vasconcelos, vice-presidente da elétrica chinesa CTG no Brasil.

“A gente acha que vai haver consolidação”, disse Vasconelos, que citou o economista austríaco Joseph Schumpeter, que descreve como novas empresas desafiam antigos modelos de negócios em uma economia capitalista.

O executivo comentou ainda, que a CTG Brasil têm planos de aumentos investimentos em energia eólica e solar e alertou que a empresa está focada em busca de eventuais oportunidades.

“Temos desenvolvido parques eólicos em parceria com a EDP. Estamos estudando a entrada mais forte no setor de energias alternativas, solar e eólica, e a gente acha que pode ser um aspecto saudável para o setor uma consolidação”, disse.

Vasconcelos salientou que, com esse movimento, grupos “mais sólidos” e resilientes poderiam assumir projetos no lugar de empresas que perderem capacidade em meio à crise.

A vice-presidente de Operações de Mercado da CPFL Energia, Karin Luchesi, concordou o momento é propício para aquisições.

“Realmente, M&As (fusões e aquisições) devem surgir aí no meio do caminho, por conta de algumas empresas não terem capacidade de levar esse cenário…até a retomada”, completou ela.

Fonte:  Reuters