A carga tributária bruta do governo geral subiu para 33,9% do PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil em 2021. Este é o maior nível da série histórica, iniciada em 2010. Subiu 2,14 pontos percentuais em relação a 2020, movimento impulsionado por uma redução de benefícios fiscais e a retomada de setores da economia, disse o Tesouro Nacional em relatório.

“O resultado foi influenciado pela reversão dos incentivos fiscais concebidos durante a pandemia de Covid-19 e por um crescimento econômico em 2021 pautado na retomada de setores como comércio e serviços”, disse o Tesouro.

A maior fatia da carga tributária do país é de atribuição do governo federal, com 22,48% do PIB em 2021, elevação de 1,53 ponto percentual na comparação com o ano anterior. Os estados responderam por fatia equivalente a 9,09% do PIB, alta de 0,55 ponto percentual no ano. Os governos municipais representam 2,33% do PIB, crescimento de 0,06 ponto.

No recorte por tipo de tributo, a estimativa aponta que a arrecadação federal teve um incremento de 0,78 ponto percentual do PIB por conta do Imposto de Renda de empresas, além de 0,26 ponto de CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido). Um ganho de 0,27 ponto veio do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), por conta do fim da isenção do tributo que havia sido adotada durante a fase mais aguda da pandemia. Em 2021, a arrecadação do governo federal teve alta real de 17,36%, a 1,879 trilhão de reais, segundo dados da Receita, o melhor desempenho da série histórica iniciada em 1995.

Em relação aos Estados, a elevação da carga foi motivada basicamente por um ganho de 0,58 ponto percentual de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Nos municípios, a alta de 0,06 ponto veio do ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza).

Fonte: Uol.

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