A geração distribuída alcançou a marca de 11 gigawatts (GW) de potência instalada na terça (31/5), com a maior parte da energia (10,8 GW) sendo gerada por painéis fotovoltaicos. O volume é suficiente para atender demanda de 16,5 milhões de habitantes.

Desde o início do ano, o setor acrescentou pouco mais de 2,5 GW de potência instalada. Além de sistemas de energia solar fotovoltaica, a geração distribuída engloba pequenas centrais hidrelétricas (PCH), energia eólica e outras fontes renováveis que não estão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

“O ritmo de crescimento da geração distribuída deve se acentuar no segundo semestre. A evolução das notícias sobre preços altos da conta de luz e o fim do período para gratuidade sobre a TUSD são os fatores que, na avaliação da ABGD, terão impacto positivo na busca por novos projetos”, explica Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

Sancionado em janeiro, o Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/2022) isenta os sistemas com parecer de acesso aprovado até 6 de janeiro de 2023 do pagamento da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), até 2045.

O prazo deve levar a uma corrida por novas instalações, estima o setor.

A ABGD calcula que o país deverá atingir a marca de 15 GW ao fim de 2022.  “O setor está no ano da corrida ao sol”, diz Chrispim.

Com mais de 1,3 milhão de conexões totais, a geração distribuída nacional está dividida entre as classes de consumo residencial (43,6%), comercial (33,2%), rural (13,9%) e industrial (7,9%). Entre as fontes dos sistemas de mini e microgeração de eletricidade, a energia solar é a mais presente no país, representando 97,7% do total; seguida por termoelétrica (1,2%), Central Geradora Hidrelétrica – CGH (0,87%) e eólica (0,18%).

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram Minas Gerais no topo do ranking de potência instalada, com 1,8 GW, seguida de São Paulo (1,4 GW), Rio Grande do Sul (1,2 GW) e Mato Grosso (734 MW).

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