Na última terça-feira (16), o Brasil recebeu uma notícia empolgante para sua economia: a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) anunciou investimentos de R$ 120 bilhões até 2026. Esse montante será crucial para a ampliação e modernização de plantas industriais, além da construção de novas unidades.

Destes investimentos, R$ 75 bilhões serão direcionados especificamente para essas expansões, enquanto R$ 45 bilhões serão aplicados em novas máquinas, equipamentos e em pesquisa e desenvolvimento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou o impacto positivo desses aportes no Produto Interno Bruto (PIB) e nas exportações brasileiras, que já alcançam a impressionante marca de 190 países.

O vice-presidente Geraldo Alckmin também destacou a importância de medidas governamentais, como a depreciação acelerada e o programa Brasil Mais Produtivo, que oferecem suporte a micro, pequenas e médias empresas.

O Brasil continua a se firmar como um gigante no setor agroindustrial.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, sublinhou que o país é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, e desde 2023, abriu 160 novos mercados em 54 países.

Com isso, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram um recorde de US$ 167 bilhões, representando quase metade das exportações totais do Brasil.

João Dornellas, presidente executivo da ABIA, ressaltou a confiança do setor na economia nacional, afirmando que o Brasil se tornou o maior exportador de alimentos industrializados do mundo em 2023. Ele comentou: “O Brasil não só alimenta seu povo, mas também exporta para o mundo inteiro, consolidando-se como o supermercado do planeta.”

Os investimentos anunciados incluem aportes significativos de grandes empresas, como R$ 15 bilhões da JBS para expansão em Mato Grosso, R$ 7 bilhões da Nestlé para ampliação de fábricas em Araras (SP), e R$ 5,6 bilhões da BRF para frigoríficos em várias regiões do país.

Outros exemplos incluem R$ 4 bilhões da Coca-Cola e R$ 3,5 bilhões da Coamo, ambos voltados para modernizações e expansões de capacidade.

Em 2024, o setor de alimentos manteve um desempenho promissor, com exportações de US$ 32,2 bilhões apenas no primeiro semestre, um aumento de 8,4% em relação ao ano anterior. Com a contínua evolução do setor, a indústria brasileira está se preparando para um futuro ainda mais competitivo e inovador.

Esses investimentos não só contribuirão para a modernização do setor, mas também ajudarão a reduzir custos e a melhorar a eficiência energética, promovendo a descarbonização da indústria.

Assim, o Brasil se posiciona não apenas como um celeiro, mas como um fornecedor essencial de alimentos industrializados para o mundo.

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