Segundo o Ex-presidente do Banco central, Gustavo Loyola, hoje economista e sócio-diretor da Tendencias Consultoria Integrada, o novo arcabouço fiscal, que foi anunciado pela equipe econômica de Luís Inácio Lula da Silva, não lhe agradou nem um pouco.


Embora tenha afirmado, de modo elegante que, ter “uma visão mais positiva do que negativa” sobre o pacote, pois “se não saiu tão bom quanto parecia ser, não foi um desastre”. Além disso, Loyola apontou que existem vários problemas no conjunto de medidas apresentado, para ele, tem muitas regras, propõe ajuste qualitativamente o que é menos eficiente, via receitas, e apresenta um viés que visa exigir o aumento de impostos.


Com base nestes fatores, Loyola adverte que a discussão sobre Reforma Tributária pode ser impactada pelo pacote que busca mais receitas, afim de gerar equilíbrio fiscal. Ele afirmou que “o arcabouço vincula despesas com receita e, com isso, vai tirar alguns graus de liberdade da reforma tributária, mas que não a inviabiliza”.


Quando perguntado sobre o arcabouço, o economista sinalizou que o pacote parece não ser um indicativo simples, intuitivo.

Segundo ele, tem conotações complexas, e muitas regras. Ainda assim, também enfatizou que, embora a conjuntura provoque duvidas, se for utilizado de forma assertiva, e aplicado dentro dos parâmetros da proposta, ele pode ser suficiente para estacionar a explosão sobre o crescimento da dívida em relação ao PIB nos próximos quatro anos.


Além disso, para Loyola, um sistema que se baseia apenas em receitas, tem menor eficiência, o que é o caso do pacote de medidas. Este é um fator apontado por inúmeros estudos, inclusive o de Alberto Alesina, economista italiano. Loyola também destacou, que além dos aspectos teóricos, o fato de a carga tributária brasileira ser muito alta, e não dispor de uma distribuição igualitária, são pontos fortes a serem observados, e levou em consideração que no momento estamos em meio a uma discussão sobre reforma tributária.

Todos considerados pontos que divergem se equiparados a forma como o o arcabouço fiscal se apresenta.

Em entrevista para a NeoFeed, o economista falou ainda sobre inflação, juros e reforma de imposto de renda. Alguns pontos foram elencados por Loyola, referentes a queda da inflação. Demonstrou também seu apoio a política monetária adotada pelo BC diante dos ataques do governo Lula, e segundo ele, acreditasse na queda de juros já a partir de agosto.
Em suas declarações o economista Gustavo Loyola, falou que “o governo não pode correr o risco de perder receitas”, o que pode ser visto como possibilidade, diante dos fatos apontados por ele sobre o pacote de medidas.

Fonte: NeoFeed

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