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Amparado por Lei Federal e respeitando as exigências dos órgãos de saúde, o agronegócio brasileiro poderá continuar operando sem a intervenção de estados ou municípios.

O vice-presidente da Abag, Francisco Matturo, afirmou que a nova portaria do Ministério da Agricultura – publicada na sexta-feira (27) – desprende toda a cadeia do agronegócio, mantendo em operação portos, armazéns, entrepostos, e estabelecimentos de apoio a caminhoneiros e outras estruturas de fiscalização.

Sobre o impacto do novo coronavírus no agronegócio brasileiro, Matturo diz que os agricultores das regiões de produção de grãos seguem colhendo a maior safra da história. Mas que alguns setores, especialmente os que usam mão de obra familiar, provavelmente irão sofrer impacto negativo em suas atividades.

“Alguns grandes centros atacadistas estão fechados, os produtores de verduras e legumes do alto Tietê que abastecem a grande São Paulo, estão jogando sua produção fora”, comenta Maturro.

Já sobre o evento Agrishow, Francisco Matturo acredita que poderá ser realizado, mas ainda não se pode definir uma data. E para os fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas o recado de Matturo é para focaram na internet. “Preparem seus websites para uma receber demanda maior de acessos de clientes à procura de tecnologia pela internet. Esse será um novo tempo para o agronegócio do Brasil”.