Acostumadas a investir em terras produtivas, empresas e organizações do agronegócio têm, aos poucos, destinado recursos para um espaço onde nada disso é possível – pelo menos por enquanto. Considerado o sucessor da internet móvel, o metaverso tem atraído a atenção do setor agropecuário em meio às promessas de aumento da conectividade no campo e da chegada da conexão 5G no país.

“O metaverso será uma ferramenta de extremo valor para nós do campo, principalmente porque temos uma fábrica a céu aberto e isso pode ser um fator facilitador de treinamento, de conhecimento das coisas do campo”, avalia o presidente do Sistema FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Antônio de Salvo.

Recentemente, a entidade comemorou os 29 anos de existência do Senar-MG de uma forma diferente: uma reunião no metaverso. O encontro, de pouco mais de 40 minutos, discutiu a importância da nova tecnologia para o agro – um setor cuja conectividade se restringe a uma minoria. A estimativa é que apenas 11% da área produtiva do país tenha cobertura 4G, o que limita até mesmo a adoção das tecnologias existentes.

“O principal desafio é nós conseguirmos entrar com o 5G de forma mais efetiva dentro do país como um todo e isso é uma questão de tempo e acho que esse tempo vem se encurtando com o interesse das empresas responsáveis pelo 5G”, acredita o presidente do Sistema FAEMG ao discorrer sobre os benefícios que o metaverso poderia trazer ao setor, sobretudo na área de extensão e assistência técnica rural. Você já imaginou fazer um treinamento de regulagem numa máquina de defensivo agrícola sem estar exposto especificamente ao defensivo agrícola naquele momento do treinamento? Isso vai dar uma segurança muito maior para regular uma máquina virtualmente sem estar utilizando defensivo naquele momento’, comenta Salvo.

Clique aqui e seja um franqueado de sucesso!

Conheça a Studio Agro: